Sejam Bem Vindos

É uma prazer tê-los em meu blog.

Me chamo Márcia Cristiane, sou professora da Escola Frei Cassiano Comacchio. Leciono as disciplinas: História, Filosofia,
Arte, Sociologia e Geografia.




sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Por Tiago (Aluno do 2º Ensino Médio - Escola Frei Cassiano Comacchio)

A Volta por Cima

O velho ditado diz: " a males que vem para o bem", é o mais indicado para comecar esta mensagem. Existem pessoas que quando algo dá errado ou nada acontece de forma que elas querem, pensam que a vida acabou e que não existe mais sentido em viver, antes eu pensava assim, mas o que devemos fazer, ao invés de se excluir, se trancar ou tentar desaparecer, é dar a vida uma chance da dar a volta por cima, porque a vida precisa da nossa ajuda para mudar. Assim eu deixo de ser fraco e passo a ser forte, deixo de ser infantil e passo a ser adulto, não é porque sofremos uma derrota que a guerra acabou, a derrota deve ser o estímulo para vencermos a guerra. Mas devemos mostrar a nós mesmos que somos capazes, que confiamos em nossa força e que temos a capacidade de nos levantar do chão e seguirmos de pé e com a cabeça erguida. A partir do momento em que deixo de ouvir os outros e passo a me ouvir, percebo que a única pessoa capaz de mudar a minha vida sou eu mesmo, quando tomo uma atitude e deixo de chorar para voltar a lutar. Quando a vida te derrubar mostre a ela que a queda é o início do impulso para ficar em pé novamente.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Atividade de Filosofia

Liberdade segundo Sartre: a escolha

A impotência de mudar a situação significa ausência de liberdade? Quando não conseguimos conquistar alguma coisa dizemos: “Não somos livres”. Em outras palavras, quando conseguimos sair da situação de impotência, quando vencemos as adversidades, declaramo-nos livres; porém, quando não as vencemos, declaramo-nos não-livres.

Para pensar nesta questão, vejamos o que o filósofo francês Jean-Paul Sartre escreveu. Segundo ele, se estamos diante de um rochedo e este bloqueia nossa passagem, nós tentaremos passar por ele com uma série de técnicas, como a do alpinismo. Mesmo que não consigamos escalar o rochedo, fomos nós quem escolhemos pela escalada, foi a nossa liberdade que optou em ultrapassá-lo. O projeto era escalar, mas se não houve a realização da escalada, não deixamos de ser livres. O que Sartre apontou é que as pessoas não diferenciam o projeto da realização: o fato de não conseguirem escalar o rochedo não significa que não sejam livres, significa que são impotentes. Liberdade não é a obtenção do que se quer, o êxito de uma realização em nada importa para a liberdade.

Suponhamos que você gostaria de ir à festa de aniversário de seu amigo, mas no caminho seu carro quebrou e você talvez não consiga chegar a tempo. O fato de você não conseguir realizar seu projeto (ir à festa) não significa que você não seja livre; significa, somente, que você não consegue vencer a uma adversidade. A liberdade manifesta-se na escolha que você realiza em ir à festa. Em seguida, você escolhe em consertar o carro, mas não sabe; escolhe em procurar um mecânico, mas não encontra. Isto é, escolhe em escapar da adversidade. A liberdade, segundo Sartre, é esta “autonomia de escolha”[1] que independe da realização do projeto: “Minha liberdade de escolher não deve ser confundida com minha liberdade de obter[2]. Isto é, como fazemos escolhas a todo momento, somos livres e estamos condenados à liberdade.

VAMOS FILOSOFAR…

1 – Ao não conseguirmos realizar um projeto deixamos de ser livres? Explique.

2– A liberdade é a obtenção daquilo que queremos, segundo Sartre? Explique.

3 – Para Sartre, como se manifesta nossa liberdade? Explique.

4 – Leia o quadrinho e explique, usando a filosofia de Sartre, se o rato está ou não livre na situação abaixo:

Descrição: http://www.consciencia.org/imagens/image004.gif

1 – Determinismo

OS MITOS DE TÂNTALO, PÉLOPS E NÍOBE

Tântalo

Tântalo era um rei rico e famoso em Sípilo, além de ser um dos filhos de Zeus; como tal, era amigo dos deuses e sempre era convidado a comer na mesa deles, no Olimpo. Porém, vaidoso, Tântalo revelou segredos dos deuses aos mortais, roubou o néctar e a ambrosia dos deuses e entregou-os a seus amigos mortais, escondeu um cão de ouro em Creta e, para testar a onisciência dos deuses, cometeu um crime terrível: matou seu próprio filho, Pélops, serviu sua carne na refeição e esperava que os deuses comessem a carne humana.

Os deuses perceberam, ressuscitaram Pélops e castigaram Tântalo da seguinte forma: em um lago, ele ficou preso com o nível da água até o seu queixo, uma sede muito forte o incomodava, mas ao tentar beber a água, o nível dela abaixava e ele nunca conseguia bebê-la. Atrás de Tântalo, belíssimas árvores carregadas de frutas tinham galhos que chegavam sobre sua cabeça, quando ele movimentava-a para cima, um vento forte afastava os galhos cheios de frutas para longe, impossibilitando Tântalo de matar sua fome. Piorando seu sofrimento, ainda havia um rochedo suspenso no ar e localizado acima de sua cabeça, deixando-o com um terrível medo da morte.

Eis o destino de Tântalo por seu crime. Por mais que ele se esforçasse e tentasse em tomar água, esta afastava-se; por mais que ele se esforçasse em tentar comer as frutas, estas também se afastavam; por mais que ele tentasse esquecer do rochedo, ele estava bem acima de si. A sede, a fome e o medo sempre venciam – o destino mostrava-se imutável: era impossível alterar a decisão dos deuses olímpicos.

A vida de Tântalo estava determinada, controlada pelos deuses. Em Filosofia, denominamos de determinismo a idéia de que somos controlados por algo ou alguém, a idéia de que temos um destino, de que ele seja inalterável e que possa estar escrito independentemente de nossa vontade. Tudo o que acontece conosco pode estar previamente definido.

Pélops

Esta idéia de que nossa vida pode estar traçada anteriormente por algo ou alguém, é vista com mais clareza na continuidade do mito: Pélops era o filho de Tântalo, morto por seu pai e ressuscitado pelos deuses, ele apaixonou-se pela princesa Hipodâmia, de Elice. O rei Enômao ouvira de um oráculo que se sua filha se casasse, ele morreria. Para evitar o casamento de sua filha, o rei anunciava uma corrida de carruagem a todos os pretendentes dela: a corrida acontecia de Pisa até o altar de Poseidon, em Corinto, e enquanto os pretendentes largavam na frente, o rei oferecia um carneiro a Zeus. Se o rei alcançasse seu oponente, podia matá-lo com sua lança; caso contrário, o pretendente poderia casar-se com Hipodâmia – assim, muitos já haviam morrido, já que os cavalos do rei, Fila e Harpina, corriam mais velozmente que o vento Norte.

Pélops era mais um concorrente e, antes da corrida, invocou Poseidon, que o atendeu e ofereceu a ele uma carruagem com cavalos alados e rápidos como flechas. Na corrida, mesmo com estes cavalos, Pélops foi alcançado por Enômao. Poseidon soltou as rodas da carruagem do rei, que caiu e morreu enquanto Pélops alcançava a linha de chegada em Corinto. De volta a Pisa, Pélops ainda salvou a princesa de um incêndio do castelo real e, enfim, casou-se com sua amada.

Dizíamos que a idéia de determinismo aparece nesta narrativa mais claramente que na primeira. Basta verificar que a previsão oracular cumpriu-se com todo o seu rigor: como perdeu a corrida, o rei seria morto e, no momento que ele cai da carruagem, a morte apresentou-se fatalmente, tal como estava determinado. No derminismo, não há como alterar o destino imposto pelos deuses: uma vez que o destino do rei era a morte, caso sua filha se casasse, ela mostrou-se fatal, inexorável.

Níobe

Níobe era orgulhosa como seu pai, Tântalo. Como rainha de Tebas, certa vez proibiu as pessoas de fazerem uma homenagem a Leto, Apolo e Ártemis alegando que ela é que deveria ser homenageada por ser filha de Tântalo, neta de Zeus e um de seus antepassados é Atlas. As oferendas foram interrompidas e todos voltaram para casa.

Leto, a deusa do destino, e seus filhos, Apolo e Ártemis, reagiram aos insultos de Níobe e prepararam uma terrível vingança: Apolo acertou, com flechas, cada um dos sete filhos de Níobe, que faziam treinos eqüestres. A notícia se espalhou e Anfíon, rei de Tebas e marido de Níobe, ao saber da notícia, suicidou-se com sua espada. Níobe, acompanhada de suas sete filhas, correu para o campo lamentando a morte de seu marido e de seus filhos; porém, continuou a gritar contra os deuses e considerando-se mais rica. Assim, novas flechas voaram em Tebas e mataram também as suas sete filhas. Sentada diante de seus sete filhos, sete filhas e marido, todos mortos, Níobe ficou paralisada de tanta dor, o vento já não conseguia fazer seus cabelos oscilarem, o sangue petrificou em suas veias: Níobe foi transformada em uma rocha, mas que ainda continuava a chorar. Por fim, uma ventania jogou a pedra pelos ares e a levou até a Lídia, onde Níobe está até hoje em uma montanha, chorando. A deusa do destino vingou-se furiosamente do orgulho de Níobe e sua tentativa de interromper o louvor aos deuses.

Os três mitos acima expressaram algumas características fundamentais da idéia de determininsmo:

- nossa vida é controlada por algo ou alguém, tal como Tântalo controlado pelos deuses no lago;

- não há como alterar o nosso destino, tal como o rei Enômao que não escapou da morte assim que Pélops venceu a corrida de carruagem.

VAMOS FILOSOFAR

1 – Procure no dicionário o significado das palavras abaixo e transcreva-os para cá.

a) destino

b) determinismo

2 – Qual foi o crime cometido por Tântalo? Qual foi o seu destino imposto pelos deuses como castigo?

3 – Qual era a previsão oracular que o rei Enômao conhecia? O que ele fazia para tentar impedi-la? Como a previsão oracular realizou-se no mito de Pélops?

4 – Como Níobe insultou os deuses? Como estes reagiram? Qual foi o destino imposto a ela como castigo?

5 – Desenhe o destino que os deuses reservaram a cada uma das personagens abaixo:

a) Tântalo

b) Enômao

c) Níobe

6 – Os três mitos que estudamos expressaram as características principais da idéia de determinismo? Quais são elas?

7 – Você acredita no determinismo? Isto é, você pensa que há algo ou alguém que determina tudo que vai acontecer na sua vida? Explique.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011



Semana da Pátria

A atual Bandeira Nacional foi adotada pelo decreto n.° 4, de 19 de novembro de 1889, quatro dias após a Proclamação da República (15 de novembro de 1889). Sua elaboração foi realizada por Raimundo Teixeira Mendes (positivista), Miguel Lemos (diretor do Apostolado Positivista do Brasil), Manuel Pereira Reis (astrônomo) e Décio Vilares (pintor).

A bandeira do Brasil é formada por um retângulo verde, no qual está inserido um losango amarelo, cujo centro possui um círculo azul com estrelas brancas (atualmente 27) e com uma faixa branca, que contém a frase: “Ordem e Progresso”. Cada elemento da bandeira possui um significado:

Verde: simboliza a pujança das matas brasileiras;
Amarelo: representa as riquezas minerais do solo;
Azul: o céu;
Branco: a paz;
Estrelas brancas: representa cada estado brasileiro e o Distrito Federal;
A frase “Ordem e Progresso”: influência de Augusto Comte, filósofo francês fundador do positivismo.

As estrelas na Bandeira Nacional estão distribuídas conforme o céu, na cidade do Rio de Janeiro, às 8 horas e 30 minutos do dia 15 de novembro de 1889, no qual a Constelação do Cruzeiro do Sul se apresentava verticalmente em relação ao horizonte da cidade do Rio de Janeiro. Entretanto, Raimundo Teixeira Mendes elaborou um desenho contrariando alguns aspectos da astronomia, priorizando a disposição estética das estrelas, e não a perfeição sideral.

A primeira versão da bandeira era composta por 21 estrelas, que representavam os seguintes estados: Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba do Norte (Paraíba), Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso, Município da Corte.

Posteriormente, foram inseridas novas estrelas, através das modificações da Lei n° 5.443, de 28 de maio de 1968, que permite atualizações no número de estrelas na Bandeira sempre que ocorrer a criação ou a extinção de algum estado. Nesse sentido, seis estrelas foram inseridas para representar os estados do Acre, Mato Grosso do Sul, Amapá, Roraima, Rondônia e Tocantins. Essas foram as únicas alterações na Bandeira do Brasil desde que ela foi adotada.

A Bandeira Nacional é um dos símbolos mais importantes do país, devendo ser hasteada em todos os órgãos públicos, escolas, secretarias de governo etc. Seu hasteamento deve ser feito pela manhã e a arriação no fim da tarde. A bandeira não pode ficar exposta durante a noite, a não ser que seja bastante iluminada.

Durante toda sua história, o Brasil teve várias Bandeiras até que se concretizasse a atual. Confira todas elas:


Bandeira de Ordem de Cristo (1332 - 1651)


Bandeira Real (1500 - 1521)


Bandeira de D. João III (1521 - 1616)


Bandeira do Domínio Espanhol (1616 - 1640)


Bandeira da Restauração (1640 - 1683)


Bandeira do Principado do Brasil (1645 - 1816)


Bandeira de D. Pedro II, de Portugal (1683 - 1706)


Bandeira Real Século XVII (1600 - 1700)


Bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve (1816-1821)


Bandeira do Regime Constitucional (1821- 1822)


Bandeira Imperial do Brasil (1822 - 1889)


Bandeira Provisória da República (15 a 19 de Novembro 1889)


Bandeira da República Federativa do Brasil (19 de Novembro de 1889 até os dias atuais).

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

FOLCLORE

Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil. Muitas destas estórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.

Lendas


As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.

Mitos


Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo. Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido a vida e ao mundo.

Algumas lendas, mitos e contos folclóricos do Brasil:

Boitatá (Região Sul)


Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore Brasileiro. Foram encontrados relatos do Boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o Boitatá é conhecido como “fogo que corre”.

Saci-Pererê (Região Sudeste)


O Saci-Pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Esta sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.

Lobisomem (Região Nordeste)


Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.

Mula-sem-Cabeça (Região Centro-Oeste)


Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.

Curupira (Região Norte)


Assim como o Boitatá, o Curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos cor de fogo, dentes verdes e com os pés virados para trás. Persegue todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do Curupira.

Curiosidades:

É comemorado com eventos e festas no dia 22 de Agosto no Brasil , o Dia do Folclore.

Em 2005, foi criado do Dia do Saci, comemorado em 31 de outubro. Festas folclóricas ocorrem nesta data em homenagem a este personagem. A data concorre com a forte influência Norte-Americana em nossa cultura, representanda pela festa do Halloween - Dia das Bruxas.

Muitas festas populares que ocorrem no mês de Agosto, possuem temas folclóricos como destaque.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Dinâmicas Divertidas para Motivação - Dinâmica do Terremoto

É hora de fazer com que os membros de sua equipe, escola, empresa ou até mesmo de sua casa aprendam a trabalhar em equipe, deixem de lado o egoísmo e pensem coletivamente a fim de atingir um objetivo maior.

Materiais: Espaço livre para que as pessoas possam se movimentar, mas quanto menor o espaço mais trombadas.

Participantes: Devem ser múltiplos de três e sobrar um. Ex: 22 (7x3 = 21, sobra um) -Material: Para essa dinâmica só é necessário um espaço livre para que as pessoas possam se movimentar

Desenvolvimento: Dividir em grupos de três pessoas, lembre-se que deverá sobrar um. Cada grupo terá 2 paredes e 1 morador. As paredes deverão ficar de frente uma para a outra e dar as mãos (como no túnel da quadrilha da Festa Junina), o morador deverá ficar entre as duas paredes. A pessoa que sobrar deverá gritar uma das três opções abaixo:

1 - MORADOR!!! - Todos os moradores trocam de "paredes", devem sair de uma "casa" e ir para a outra. As paredes devem ficar no mesmo lugar e a pessoa do meio deve tentar entrar em alguma "casa", fazendo sobrar outra pessoa.

2 - PAREDE!!! - Dessa vez só as paredes trocam de lugar, os moradores ficam parados. Obs: As paredes devem trocar os pares. Assim como no anterior, a pessoa do meio tenta tomar o lugar de alguém.

3 - TERREMOTO!!! - Todos trocam de lugar, quem era parede pode virar morador e vice-versa. Obs: NUNCA dois moradores poderão ocupar a mesma casa, assim como uma casa também não pode ficar sem morador. Repetir isso até cansar...

Conclusão: Como se sentiram os que ficaram sem casa? Os que tinham casa pensaram em dar o lugar ao que estava no meio? Passar isso para a nossa vida: Nos sentimos excluídos no grupo? Na Escola? No Trabalho? Na Sociedade? Sugestão: Quanto menor o espaço melhor fica a dinâmica, já que isso propicia várias trombadas. É muito divertido!!!

Tempo de aplicação: 30 minutos
Número máximo de pessoas: 31
Número mínimo de pessoas: 4

quarta-feira, 22 de junho de 2011

São João

A Origem

As festas juninas tem grande influência agrária. Isto significa que estão ligadas à terra, e à sua fertilidade.

Trazido para o Brasil por influência portuguesa, o festejo é resultante da aglutinação dos cultos pagãos em louvor a terra como a data de nascimento do santo católico João, que foi o preparador da vinda de Cristo. Por outro lado, os pesquisadores do folclore junino consideram Portugal como o país que conseguiu reunir ao seu espírito religioso as crendices, adivinhas, agouros e superstições de cultos desaparecidos, muitos deles de origem pagã.

Pela mão do colonizador, o costume de festejar São João entrou para o Brasil e ficou. Do ambiente rural passou para a cidade. Nela se procura, entretanto, sempre reviver os costumes rurais. Daí os trajes, a comida, a música, a dança, e o jeito de falar que nos remetem ao colonizador.

A Dança

Sempre ligada a expressão de alegria, tristeza, ou dor, está a dança também presente nas comemorações do ciclo junino.

Uma delas se destaca pela freqüência com que ocorre e pela alegria: é a Quadrilha.

QUADRILHA – QUADRILLE

Por volta de 1820 a quadrilha já era dançada no Brasil. O costume vindo da Europa, como dança aristocrática, trazia porém a influência de antigas danças folclóricas da Inglaterra, onde desde 1815 já era dançada, sendo porém de origem francesa.
Surgida na França no século XVIII, a quadrilha originalmente se resumia em seis passos, conhecidos na época como:
- pas d'éte;
- poule;
- pastourelle;
- pantalon;
- boulangère;
terminando com o galop.

Veio para o Brasil pelas mãos dos mestres de orquestra de danças francesas.

Por longo tempo o "marcador", nome dado ao elemento que enumerando as suas diversas partes, determinava a realização da dança, orientava a mudança dos passos em francês.

Começando com a leveza do "Caminho de Damas", terminando com um galope que expressava toda a alegria dos pares que dançavam.Sendo uma dança eminentemente coletiva, sua perfeição se deve sempre ao equilíbrio dos movimentos, à atuação e ritmo quase sempre desenvolvido nos compassos Binário e Ternário.

Pertencendo inicialmente à classe aristocrática, a quadrilha começou porém a se popularizar. Sua aceitação invadiu a zona rural apresentando grande identidade com os festejos juninos.

Se na classe aristocrática a quadrilha era a parte mais alta nos festejos dos casamentos quando os noivos eram os dançantes mais importantes, ao se popularizar ganhou noivos de "mentira", para copiar uma festa que não era em essência sua, a começar pela língua que determinada pela voz do marcador, ordenava as mudanças na evolução da dança. Ainda restam algumas reminescências do francês como: o "balancê", o "anarriê" e o "anavantur".

Com a popularização das quadrilhas muita coisa mudou nos trajes, nos calçados, e no estilo marcado de dança.

Assimilada por todo o país, a quadrilha passou a sofrer as influências regionais, daí surgindo muitas variantes.
- Quadrilha Caipira: (São Paulo)
- Saruê (corruptela de soirée): (Brasil Central)
- Mana-Chica: (Rio de Janeiro)
- Quadrilha: (Sergipe)

Em Aracaju, nota-se uma extraordinária modificação na quadrilha. Consideramos que as mudanças podem ser identificadas como ocorrendo mais fortemente na:
- Coreografia;
- Trajes;
- Música.

As Músicas

Na quadrilha há um encadeado de passos, gestos, cores e movimentos. E como pano de fundo dessa mudança, a música é fundamental.

De início o compasso binário determinava a cadência da quadrilha que, influenciada pelas danças rurais da Normandia e Inglaterra, passou depois para os salões da Franca no século XVIII, e entrando no Brasil no século XIX.

De lá para cá, muitas alterações.

Outros ritmos foram se incorporando, o que de certo modo é normal.

As Comidas

QUE CHEIRO GOSTOSO . . .

No período dos Festejos Juninos há um cheiro gostoso no ar, que no Nordeste é irresistível. Ele vem da comida junina quase toda ela à base do milho, plantado geralmente no dia de São José, 19 de março, como manda a tradição, permitindo que em junho esteja na mesa de todos, transformado em pamonha, bolo, canjica, mugunzá, pipoca, manauê, ou ainda cozido ou assado na brasa da fogueira.

O milho é o responsável por quase toda a culinária que no período junino completa a alegria dos festejos. O seu preparo em conjunto com outros elementos como coco, sal, canela, cravo, açúcar e leite, enche o ar de um aroma inconfundível que complementa a alegria da dança, dos fogos e da sanfona gemendo o fole num forró animado.

Não custa nada experimentar para acertar a fazer algumas receitas.


As Crenças

Para uns são crenças absurdas, sem nenhuma profundidade, e por isso mesmo ridículas.

Para outros representam a fé e o crédito em algo, não sendo portanto analisadas cientificamente.

Há ainda os que preferem o caminho mais cômodo. Mesmo não acreditando muito é melhor fazer, porque: "se bem não fizer... mal é que não vai fazer..."

Assim, por uma ou outra razão. o brasileiro sempre multiplica as crendices e superstições.

O clima nordestino permite mais ainda que elas se ampliem. O sofrimento pela fome, seca, faz com que o nordestino busque explicações para fatos que não entende ou que através dos santos e das crenças, consiga sobreviver ao sofrimento. Para isso prepara meizinhas, reza e faz simpatias.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Sintepe aguarda lista de escolas contempladas por Bônus



O Sintepe solicitou à Secretaria de Educação a lista das escolas que serão contempladas pelo Bônus de Desempenho Educacional (BDE). Desde que foi anunciado pelo governo, na última terça-feira (14), dezenas de servidores procuraram o sindicato com dúvidas sobre o pagamento da bonificação.

Para o Sintepe, a divulgação da lista vai atender os servidores que não obtiveram resposta com as Gerências Regionais de Ensino e também pelo fato da relação ainda não ter sido disponibilizada no site da Secretaria. "É uma forma de garantir o acesso da informação à categoria", justificou a vice-presidente do sindicato, Antonieta Trindade.

O bônus será pago no dia 11 de julho e vai beneficiar 32.224 servidores da Educação. Segundo a Secretaria, das 931 escolas da rede estadual avaliadas pelo Saepe no ano passado, 625 alcançaram o mínimo de 50% do índice de metas estabelecido pelo governo. Desse total, 475 unidades alcançaram 100%, enquanto outras 177 escolas obtiveram entre 99 e 50%.

As escolas que atingiram as metas do governo, calculadas com base nos resultados do Idepe, receberão um 14º salário por meio de uma folha extra. O valor a ser pago aos professores varia entre R$ 360,99 e R$ 1.990,57, enquanto os servidores das Gerências receberão entre R$ 296,67 e R$ 1.939,46.

IDEPE

O que é o Programa de Modernização da Gestão?
É o programa que está focado na melhoria dos indicadores educacionais do Estado, trabalhando a gestão por resultados. Ele tem como objetivo consolidar nas unidades de ensino, a cultura da democracia e da participação popular, baseada em diagnóstico, planejamento e gestão. Esse trabalho vem sendo desenvolvido em parceria com o Movimento Brasil Competitivo (MBC) e o Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG).
O que é a meta por escola?
É um indicador objetivo estabelecido pela Secretaria de Educação. Representa o desafio proposto para cada escola na busca da melhoria dos resultados do Estado.
Como as metas foram estabelecidas/pactuadas?
As metas foram estabelecidas a partir da realidade vivida por cada escola, tendo como desafio, melhorar em relação a elas mesmas.
O que é o IDEPE?
O IDEPE (Índice de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco) é um índice criado pela Secretaria de Educação do Estado, composto pela combinação dos resultados do SAEPE e do fluxo escolar, para avaliar o desempenho dos alunos da rede.
O que é o BDE e quem recebe?
O BDE (Bônus de Desempenho Educacional) é o incentivo financeiro para os profissionais de todas as escolas que atingirem as metas propostas. A unidade que alcançar 50% da meta, receberá a metade do bônus, e a partir daí será considerado o intervalo de 10% até atingir 100% da meta.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

INOVAÇÕES TÉCNOLOGICAS

A Primeira Guerra Mundial foi uma mistura de tecnologia do século XX com táticas do século XIX.

AVIÕES

A guerra química e o bombardeamento aéreo foram utilizados pela primeira vez em massa na Primeira Guerra Mundial. Os aviões foram utilizados pela primeira vez com fins militares durante a Primeira Guerra Mundial. Inicialmente a sua utilização consistia principalmente em missões de reconhecimento, embora tenha depois se expandido para ataque ar-terra e atividades ar-ar, como caças. Foram desenvolvidos bombardeiros estratégicos principalmente pelos alemães e pelos britânicos, já tendo os alemães utilizado zeppelins para bombardeamento aéreo.


TANQUES

O termo tanque para designar o carro de combate tem como origem da palavra inglesa tank pela qual os ingleses chamavam os protótipos iniciais dos carros de combate na Primeira Guerra Mundial para evitar chamar a atenção da espionagem inimiga sobre essa arma enquanto era desenvolvida.


Os novos tanques de guerra desencadearam a situação mais fatídica ocorrida até então numa frente de combate. Os "monstros" superavam obstáculos, em função dos quais milhares de soldados tinham morrido antes. Armas, trincheiras ou cercas de arame farpado – nada conseguia deter os poderosos veículos.

A guerra aérea, por toda sua cor, romance, e glória, teve pouca influência no resultado da Primeira Guerra Mundial. Pela maior parte, a guerra aérea consistiu em vários combates individuais, mantendo pequena relação com o curso das grandes batalhas terrestres. O bombardeamento não danificou seriamente qualquer indústria de guerra, e as comunicações e linhas de suprimento no chão nunca foram rompidas a qualquer extensão importante. Basicamente, a guerra aérea de 1914-18 foi uma precursora das coisas a porvir e um terreno de testes para a teoria tática e técnica.

O Submarino. Os primeiros esforços para a guerra submarina foram abertos pelos Americanos nas guerras Revolucionária e Civil. Porém, os verdadeiramente efetivos submersíveis militares fizeram seu aparecimento na Primeira Guerra Mundial.

Antes de 1914 alguns pensadores navais Alemães tinham visto o potencial do submarino como um meio de compensar o domínio mundial da Inglaterra no mar molestando e tentando bloquear as vulneráveis linhas ultramarinas de comunicações da Grã-Bretanha.

Quase funcionou. A campanha submarina de 1917 quase forçou a Inglaterra para fora da guerra, mas o sistema de escolta salvou a Inglaterra, e no final das contas os submarinos não foram mais uma séria ameaça.

O Tanque. Tão dramático e importante como uma nova arma quanto o avião e o submarino, o tanque também demonstrou um potencial que chegaria a ser percebido completamente só na guerra subseqüente. Ao final da Primeira Guerra Mundial o tanque estava se tornando uma força principal nas batalhas terrestres. Ele era lento, incômodo, e vulnerável à artilharia hostil, mas ele poderia prover mobilidade e potência de fogo ao atacante.

O Gás Tóxico. O gás tóxico foi, em grande parte por causa de sua cautela e seus fumos asfixiantes, o maior terror-inspirador de todas as armas da guerra. Contramedidas logo reduziram o gás tóxico a pouco mais que um meio de molestamento, mas seu potencial mortal levou a um acordo internacional, o Protocolo de Genebra de 1925, proibindo o gás tóxico como um meio de guerra.

A Metralhadora. Como o avião e o submarino, a metralhadora foi uma invenção Americana que foi melhorada na Europa. Cedo na Primeira Guerra Mundial seu valor foi demonstrado como uma arma defensiva. Em combinação com as trincheiras, o arame farpado, e as cápsulas de artilharia alto-explosiva, a metralhadora dominou o longo beco sem saída das trincheiras entre fins de 1914 e o começo de 1918.

Os Alemães finalmente reconheceram o potencial ofensivo da metralhadora e abriram caminho para o desenvolvimento das metralhadoras leves para prover potência de fogo móvel dentro de cada esquadrão.

A Artilharia e Altos Explosivos. O persuasivo canhão tinha dominado os campos de batalha da Europa nos tempos Napoleônicos. Aquele domínio tinha súbita e dramaticamente desaparecido na Guerra Civil Americana, quando o rifle se tornou a arma mais letal no campo de batalha. Porém, três novos desenvolvimentos imediatamente antes da Primeira Guerra Mundial restabeleceram a artilharia ao seu lugar como o árbitro das batalhas. Estes eram a precisa, e rápida arma de campo com sofisticado mecanismo de recuo e trava de fechamento-rápido; as cápsulas alto-explosivas que poderiam varrer grandes áreas com explosões destrutivas e estilhaços com garras de aço; e, talvez mais importantes, os novos meios de comunicação rápida por telefone, que permitiram colocar armas atrás das linhas de cumes e florestas e atirar sobre essas máscaras em alvos que as artilharias não podiam ver, seguindo direções telefonadas de observadores facilmente escondidos nas linhas de frente.

Os projéteis em tubos de artilharia também atingiram seu pleno potencial de letalidade durante a Primeira Guerra Mundial. A arma de campo Francesa de 75 mm, desenvolvida em 1897 – a mais efetiva peça de artilharia da guerra – remanesceu uma arma útil quando a Segunda Guerra Mundial começou em 1939; a arma de longo alcance Alemã que descascou Paris no começo de 1918 tinha um dos alcances de fogo mais longos de qualquer canhão balístico.

As Comunicações Eletrônicas. Os telefones de campo não só revitalizaram a artilharia, mas eles também proveram comunicação instantânea entre os comandantes e as unidades subordinadas. Embora os fios fossem vulneráveis ao fogo da artilharia hostil e pudessem ser cortados por ousadas patrulhas noturnas, eficientes equipes de reparos poderiam manter os telefones operando debaixo de quase qualquer condição.

Um novo meio de comunicação eletrônica também apareceu durante a Primeira Guerra Mundial, apenas 10 anos depois de sua invenção – o rádio. Seus sinais invisíveis não podiam ser cortados pelo fogo da artilharia ou cortadores de arame, embora meios de esmagar a transmissão logo foram descobertos – da mesma maneira que a evasão. O rádio permitiu a instalação muito mais rápida das comunicações, à alcances mais longos distantes, do que era possível com telefones de campo. Poucas melhorias foram feitas nos telefones de campo desde a Primeira Guerra Mundial; melhorias na transmissão de rádio, porém, têm sido contínuas, com o potencial futuro da eletrônica na guerra ainda ilimitado.

As Consequências. A tecnologia aumentada da Primeira Guerra Mundial tinha grandemente ampliado o potencial da humanidade para matar, mas também se esperava que esta “guerra para terminar todas as guerras” tinha servido como uma lição para as nações e que a matança futura poderia ser evitada. A Liga das Nações foi estabelecida para resolver as disputas internacionais pacificamente, e o Pacto Kellogg-Briand (1928) buscou proscrever a guerra completamente. Muitos aspectos da determinação de paz de Versalhes, porém, semearam as sementes do conflito futuro. As severas penalidades arrecadadas contra a Alemanha criaram a instabilidade econômica e política e assim ajudaram a ascenção de Adolf Hitler. Como a erupção da Segunda Guerra Mundial provaria 20 anos depois, a humanidade ainda não tinha encontrado o caminho da paz.