Sejam Bem Vindos
É uma prazer tê-los em meu blog.
Me chamo Márcia Cristiane, sou professora da Escola Frei Cassiano Comacchio. Leciono as disciplinas: História, Filosofia,
Arte, Sociologia e Geografia.
Me chamo Márcia Cristiane, sou professora da Escola Frei Cassiano Comacchio. Leciono as disciplinas: História, Filosofia,
Arte, Sociologia e Geografia.
domingo, 21 de outubro de 2012
sexta-feira, 22 de junho de 2012
quinta-feira, 24 de maio de 2012
domingo, 29 de abril de 2012
"1503
– O CICLO DO PAU-BRASIL
Muito
antes da chegada de Cabral às terras ameríndias, os europeus já conheciam a
madeira de cujo cerne avermelhado, cor de brasa, extraíam um corante com que se
tingiam panos. Era trazido das Índias pelos árabes, que auferiam grandes lucros
nessa empresa, já que a cor vermelha dos tecidos, durante muitas décadas
reservada aos eclesiásticos, entrara na preferência do vestuário burguês.
O
pigmento responsável pela cor (substância depois denominada “brasilina”) era
utilizado para tingidura desde a Idade Média. No século 16, seu valor comercial
tornou-se tão grande que influiu na disputa por novas terras, entre franceses,
holandeses e portugueses. Botanicamente, trata-se de árvore da família das
leguminosas, pertencente à espécie Caesalpinia echinata (nome derivado dos
numerosos espinhos que possui no tronco), praticamente extinta no século
20.
Em sua
segunda expedição (1503) às terras encontradas três anos antes, Américo
Vespúcio enviou a dom Manuel, rei de Portugal, um relatório informando que
entre as riquezas procuradas as de maior proveito eram “infinitas árvores de
pau-brasil”. Realmente, quando os portugueses chegaram ao Brasil, encontraram
nas matas atlânticas da região do Espírito Santo e da Bahia uma enorme
quantidade de madeira de lei (caviúna, jacarandá e outras), especialmente uma
árvore alta (8 a 10 metros e diâmetro de 80 centímetros), dura e resistente,
cujo cerne tinha intensa coloração vermelha, da cor de brasa. Por isso, recebeu
o nome de pau-brasil.
Logo após
o regresso da expedição de Américo Vespúcio, dom Manuel colocou o comércio do
pau-brasil sob monopólio da Coroa, mas os lucros obtidos com sua exploração
eram bem inferiores aos que Portugal vinha conseguindo apurar com as
especiarias trazidas da Índia. Assim, a extração da madeira foi entregue a uma
companhia particular que se obrigou a vender todo o produto à Coroa, tendo-se
estabelecido, para isso, um consórcio comercial de cristãos novos (de origem
judaica) chefiados por Fernando de Noronha, com uma concessão de três anos.
A
extração de pau-brasil
A madeira
denominada pau-brasil foi a primeira riqueza natural extraída do Brasil pelos
portugueses. A sua extração logo se tornou predatória, dando início ao que
atualmente conhecemos como desmatamento.
- Quais as características e
principais usos do pau-brasil ao longo dos tempos?
- Quais as ações da Coroa
portuguesa para explorar o pau-brasil?
- Conforme o texto, quais
regiões do Brasil tinham a madeira em abundância?
- Pense um pouco e relacione a
extração de pau-brasil nessa época com a degradação da natureza
atualmente.
Texto
Extraído
ATIVIDADE DE HISTÓRIA
- Como é o cenário retratado
na pintura?
- Quais pessoas compõem o
cenário? Como você pode diferenciar essas pessoas?
- Quem seria a pessoa vestida
de branco, diante da cruz?
- Quais as reações das pessoas
que estão seminuas? Será que elas entendem a situação?
- Que significado tem a cruz
na pintura?
- Qual a relação dessa imagem com as intenções colonizadoras portuguesas no Brasil?
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